27/11/2011

Com a devida e merecida vénia ao meu Portugal

Fado/UNESCO: Distinção «é de todos» e não só de alguns - Mariza

Mariza, embaixadora da candidatura do Fado, frisou hoje que a distinção da UNESCO «não é de alguns é de todos, a começar pelos intérpretes, mas passando pelos instrumentistas, poetas, e todos, todos».
A fadista afirmou-se «muito contente e satisfeita» e disse que com esta distinção «vamos passar a ver o fado com outros olhos».
«Em vez de estarmos cada um a puxar para o seu lado vamos todos puxar para o mesmo, ficarmos juntos e só assim faz sentido», disse Mariza que acredita que esta distinção irá unir mais o meio fadista.
Diário Digital / Lusa




Um País que já foi Império e em marés chegou ao Mundo.
Um País que pintou com cravos vermelhos a liberdade de falar e escrever o que lhe vai na alma, o ser autêntico e mesmo assim ser livre.
Um País que se pode orgulhar da sua arquitectura, escultura, pintura, literatura....da sua gente.
Um País que mesmo sem pacotes de milhares de milhões de euros pode levantar cabeça ainda que para isso tenha de fazer contas até ao fim do mês.
Um País simples, forte, rude, culto, ora alegre, ora triste, afável, corajoso. O teu fado Portugal é património Mundial.
O fado cantado, o fado falado, o fado da vida de marinheiro, do trabalhador simples e pobre, o fado do estudante da capa preta, o fado do poeta, o fado de quem faz greve, o fado de quem não tem dinheiro, o fado daquele a quem basta o sol e um sorriso para ser feliz, o fado da luta do dia a dia, o fado de quem foi pioneiro na abolição da pena de morte, o fado de quem sabe o que é uma lágrima mas faz dela um cristal... o fado de um País que foi, é e será sempre grande - O MEU PORTUGAL !

22/11/2011

Candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade



“O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana”


Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade, UNESCO, 2003 (Artº 2, alínea 1)

                                                     
                                      http://www.museudofado.pt/


 Candidatura do Fado a Património da Humanidade considerada exemplo de boas práticas pela UNESCO


A Candidatura do Fado a Património da Humanidade foi seleccionada para avaliação na 6ª reunião do Comité Intergovernamental que decorrerá de 22 a 29 de Novembro em Bali, Indonésia. A Candidatura do Fado integra o lote das 49 candidaturas seleccionadas para eventual inscrição na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Merecendo uma recomendação favorável, a Candidatura do Fado é distinguida pela UNESCO como exemplo de boas práticas, a ser seguido por outros Estados Membros que queiram apresentar uma candidatura ao mesmo programa.

Apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa através da EGEAC/MUSEU DO FADO no mês de Junho de 2010 a candidatura do Fado é agora distinguida num grupo restrito de 7 candidaturas consideradas “exemplares” pela UNESCO, do ponto de vista da sua concepção, preparação, apresentação e argumentação.

A deliberação oficial sobre o Fado será conhecida nos dias 26 e 27 de Novembro na reunião do Comité Intergovernamental. Assinalando a data, o Museu do Fado, casa-mãe da candidatura está aberto ininterruptamente todo o fim-de-semana.

in Museu do Fado

17/11/2011

A minha homenagem ao blog - O Vento que Passa


Pois não sei bem como começar a babar a minha raiva!

Eu conheci, a autora deste blog por meio de outras redes sociais. Nada de espantoso: Só que este blog de que aqui falamos, não tem rigorosamente nada de maligno.

A autora deste blog, é alguém que mereçe o nosso respeito, e sabem porquê? - Porque ao longo de anos, tem feito valer a nossa cultura e o nosso ensino, para que as vossas criançinhas, não digam que o 25 de Abril, foi a construção da ponte sobre o Tejo!
Para que as nossas crianças, e jovens tenham o mínimo de educação num país à beira do abismo!
Pois é meus caros a autora do blog O Vento que Passa, é "mais" uma, professora, neste nosso País! E como tal trabalha horas sem fim para que a nossa educação e valores, possam ser transmitidos! e depois,para que vergonhosamente a ela e a todos os seus colegas, lhes sejam feitas   "pseudo-avaliações", das competencias já existentes!

Horas essas, que não há ministro algum, que delas fale........., horas essas que não entram, no "gordo ordenado de um professor", como certos ignorantes dizem.

É bom conheçer este blog,é bom ter alguém,que nos fala abertamente da
realidade das coisas, talvez por isso seja censurado, porque a verdade, faz DOER O CÚ a certos maricas que só sabem clicar , para denunciar quem de direito tem a falar!!!!! Penso que serão os únicos momentos de prazer, (com Z) que têm, para não vos dizer outra coisa!

Deixo aqui a minha homenagem, mais do que merecida a quem faz de um blog, um meio de educação e divulgação da NOSSA CULTURA!
Bem haja ao teu trabalho amiga ...
CC

16/11/2011

Dominio Público

 Recebi o e-mail em baixo que achei que seria importante divulgar-se

        Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser   desactivada por falta de acessos. Imagine  um lugar onde   pode consultar gratuitamente:

            As grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.
            Escutar músicas em MP3 de alta qualidade.
            Ler poesia de Fernando Pessoa.
            Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia.
            Ter acesso às melhores historias infantis e vídeos.
            Aceder a documentos históricos.
            E muito mais...

        Esse lugar existe!
        O Ministério da Educação do Brasil disponibiliza tudo isso!

                                         www.dominiopublico.gov.br
    
    Só de literatura portuguesa são 732 obras!

      Mas estamos em vias de perder tudo isto, pois vão desactivar o projecto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

    
 Acedam e leiam (ou assistam: há também vídeo, imagens, sons...), pois podem retirar tudo, casa, carro, liberdade e família, mas não as ideias. Estas não são retiradas, simplesmente são idiotizadas. E a melhor medicina é a leitura.
Aproveitem.

Teatro Nacional Dona Maria II suspende programação de 2012

Mais uma VERGONHA em Portugal !







   O Teatro Nacional Dona Maria II (TNDM II), em Lisboa, anunciou esta quarta-feira a suspensão de toda a programação de 2012.


A medida é consequência da austeridade anunciada pelo Governo. No caso do teatro, esse pacote de cortes representa um valor acumulado na ordem dos 36%, agravado pelo aumento da taxa do IVA (23%)”, anunciou o teatro nacional em comunicado, assinado pelo seu director artístico Diogo Infante.

No comunicado, Diogo Infante escreve que o corte financeiro, “muito superior ao efectuado nos restantes Teatros Nacionais (...), ignora três anos de gestão equilibrada e taxas de ocupação recorrentes acima dos 90%, comprometendo de forma irremediável o actual projecto artístico do TNDM II, o seu modelo de gestão e toda a programação projectada para 2012”.

A direcção artística e o conselho de administração do TNDM II alertaram a secretaria de Estado da Cultura para as consequências dos cortes previstos no Orçamento de Estado de 2012, “disponibilizando-se desde sempre para concertar uma solução que viabilizasse um futuro para o TNDM II, com um mínimo de dignidade, qualidade e sentido de serviço público que lhe é exigido e que está reflectido nos seus estatutos e missão”.

Segundo o director artístico do teatro, Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura não conseguiu encontrar uma solução para o problema junto do Ministério das Finanças ou do Primeiro-ministro, não existindo assim condições para continuar com a programação delineada durante este ano.

“Perante este cenário, torna-se impossível elaborar um plano de actividades realista e viável para 2012, pelo que nos vemos obrigados a assumir publicamente a nossa incapacidade para honrar compromissos de programação com produtores, encenadores e actores, e com o próprio público”, continua o comunicado, acrescentando que espectáculos como "A Morte de Danton" de Buchner, em co-produção com os Artistas Unidos e Guimarães - Capital Europeia da Cultura e com encenação de Jorge Silva Melo, ou "Lear" de W. Shakespeare, protagonizado por Eunice Muñoz, ficam assim seriamente comprometidos.

28/10/2011

O meu Raul

"O Meu Raul"

Se há nomes que, no século XX, iluminaram a vida portuguesa, Raul Solnado é um deles. Não há nenhum português, em todas as gerações, que o não conheça; não há nenhum português, de todas as idades, que não guarde dele uma recordação agradável e não lhe deva, pelo menos, um momento de felicidade.
Este documentário pretende ser a homenagem merecida a esta figura única nas Artes do Espectáculo. Mas pretende também - no ano em que completaria 80 anos de idade e 62 de carreira - revelar a figura singular que foi Raul Solnado na grande Arte da Vida. Nos palcos, na rádio, na televisão, no cinema, Raul Solnado fez rir e fez chorar. Representou, cantou, imitou, criticou, sempre com um sorriso, mas sempre oportuno, pertinente, eficaz.

"Uma Vida Feliz" é uma viagem pela vida do actor, um passeio por uma Lisboa onde a sua presença deixou marcas. Desde a Sociedade Guilherme Cossoul – onde se iniciou como actor – ao Parque Mayer, à RTP, ao Dona Maria II, ao Monumental, ao seu Villaret, à Casa do Artista, a última das suas obras. É uma visita guiada pelo mundo mágico de Solnado, pelo teatro e pela vida, através da visita aos seus locais emblemáticos.

O documentário alimenta-se das suas recordações, partilhadas pelos que com ele conviveram, e exalta o seu exemplo – como artista e como homem.


Título: O Meu Raul
Autoria – Patrícia Vasconcelos
Produção – Cinemate
Duração – 53 minutos

14/07/2011

Uma bela lição

Recebi este texto de Mário Quintana, de uma amiga de coração !
Penso que ilustra, a coragem, e a força, de um povo, (mesmo Quintana, sendo um grande pensador,jornaista e poeta Brasileiro), ficam-nos as raízes, e a força de ser de um povo quase igual.

Perante a minha anterior postagem, este texto sem duvida, vai ao encontro de "que mesmo que te deitem abaixo", oh pá.. VIVE !!
Agradecida minha amiga ......


Só um lembrete do Quintana ...

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana

JÁ CHEGA PÁ !!!!

Portugal passou a lixo, segundo a Moody’s. Sobre esta novidade, e com uma expressão bem Portuguesa, eu "já cá se me começa a rebentar os "petos" com "lete", ou seja, tambem eu tenho vontade de dizer a estes senhores, que ainda eles nem sonhavam sequer andar nas "bolinhas" dos respectivos paizinhos, já nós eramos uma Nação ! Uma Nação forte e determinada, feita de Homens e Mulheres de coragem, que levaram a nossa cultura Alem-Mar, que descobriram os territórios onde todos eles agora assentam os seus delicados traseiros, e ganham milhões, a nos porem no "lixo". 

Certo, temos crise, certo todos estamos no mesmo barco,mas comparar uma Nação como Portugal, a "lixo", só para fazer subir interesses Dolar, ora sinceramente meus senhores , Deus queira que um dia destes não fiquem sem olfacto, de tanto cheirarem a vossa própria porcaria!!

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O texto que se segue é da autoria do Jornalista Tiago Mesquita

Em www.expresso.pt, do dia 8/07/2011 

Nível da Moody´s desce de ranho para escarro

www.expresso.pt
Há muito que pensava fazê-lo mas andei, conscientemente, a protelar a decisão com pena desta agência. Sei que passam dificuldades e em alturas de aperto há que ter piedade destas almas que tudo estão a fazer para segurar o barco e que tão bem fazem à economia mundial (em especial no que respeita à zona euro). São amigos e nestas ocasiões quase sempre o coração tolda a razão. Contudo, e após os últimos desenvolvimentos: "agência Moody's cortou o rating de Portugal em quatro níveis, de Baa1 para Ba2, considerado "lixo" e com perspetivas de revisão futura negativa" que o Expresso noticiou perdi definitivamente a paciência.
A dúvida que restava era se a descida se verificaria de ranho para vómito ou directamente para esgoto. Nem uma coisa nem outra. Fiquemo-nos pelo escarro. Daqueles que vêm lá do fundo, acompanhados do barulho gutural e arrepiante, ritual tradicional no cimo dos andaimes de uma qualquer obra. Olhamos para cima e vemos uma coisa esverdeada a descer a uma velocidade vertiginosa até atingir o chão. O solo estremece ao sentir o impacto. É nestas alturas, quando ouço a cuspidela, que gostava de ver a gravidade inverter-se e assistir à gosma a entrar directamente na boca de onde saiu ou quem sabe aterrar na fronha de quem a abriu, acompanhada de um bilhetinho a dizer: "e se deixasses de ser carroceiro?" O mesmo gostaria que acontecesse à Moodys´s - mas com o bilhetinho: "E se deixassem de ser cretinos?"
Mas adiante. Isto foi só um aparte para perceberem o meu sentimento pelo escarro - nobre arte tipicamente portuguesa, e pela Moody´s - tipicamente empenhada em destruir a credibilidade do nosso país e suas instituições, em conjunto com as outras duas agências de alterne financeiro, e que é a partir de hoje oficialmente uma agência de nível escarro, com uma descida de Baa1 para Bai2 pró3 C4... e por aí fora.
 Uma pergunta para os arautos da economia, esses génios que todo o santo dia nos entopem com dissertações quase sempre indecifráveis: estamos a fazer o quê na zona euro? O que fazemos nós agrafados a este tipo de agências de notação financeira? Não estaríamos muito melhor sem elas ou com uma europeia? Que venha novamente o escudo, o tostão, o berlinde ou outra porcaria qualquer para eu ir comprar bolachas e cheerios. Portugal não precisa disto para nada. Continuamos impávidos e serenos a aturar agências que trabalham a soldo dos americanos numa guerra estúpida entre moedas. Os elos mais fracos são Portugal e Grécia e é por aí que estes nojentos atacam. Nós somos, e parece que gostamos de ser, o lixo. Mas atenção! Não somos um lixo qualquer. Somos o lixo europeu. E isso não é para qualquer um. Viva o lixo. Viva Portugal.

                                Essa Agência Americana! (hino Anti-Moody's)


Mas........ há sempre uma solução para tudo,e a minha é esta,







09/01/2011

O regresso de Eunice Muñoz!


Teatro: O regresso de Eunice Muñoz!

O Ano do Pensamento Mágico é o título da peça encenada por Diogo Infante e que marca o regresso de Eunice Munõz aos palcos.
Assinalando o regresso aos palcos de Eunice Muñoz já estreou na Sala Garrett do Teatro Nacional Dona Maria II, a peça O Ano do Pensamento Mágico .
Encenada por Diogo Infante, Eunice Munõz regressa com um exigente monólogo baseado nas memórias de Joan Didion que depois de visitar a filha, internada com uma infecção generalizada, perde o marido durante o jantar, vítima de um ataque cardíaco.
Dirigida a maiores de 12 anos, O Ano do Pensamento Mágico tem cerca de uma hora e dez minutos de duração, sem intervalo. A encenação é de Diogo Infante e a música de João Gil.
Para assinalar o regresso aos palco, precisamente, onde se estreou há 68 anos, é tambem inaugurada a exposição Eunice Muñoz - Retrato(s) de uma Actriz.

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Uma peça de JOAN DIDION baseada nas suas memórias
Tradução PEDRO GORMAN

Encenação -  DIOGO INFANTE
Cenografia e figurino -  CATARINA AMARO
Desenho de luz -  MIGUEL SEABRA
Música original -  JOÃO GIL interpretada ao Piano por RUBEN ALVES
Vídeo -  PEDRO MACEDO
Cabelo - MARINA CRUZ
Com - EUNICE MUÑOZ
Assistente de encenação - LÍDIA MUÑOZ
Assistente pessoal de Eunice Muñoz - RITA SIMÕES
Maquilhagem - JOANA ISFER
Direcção de cena - PEDRO LEITE
Ponto - CRISTINA VIDAL
Operador de som -  SÉRGIO HENRIQUES
Operador de luz -  FELICIANO BRANCO
Maquinistas -  MARCO RIBEIRO, PAULO BRITO, RUI CARVALHEIRA
Produção -  TNDM II

A coragem de Tição - Luis Represas



Luís Represas aventurou-se na escrita de um livro infanto-juvenil. “A Coragem de Tição” surgiu da reunião de dois factores “essenciais” – a “paixão” pelo mar e pelos cavalos. Numa “era de desresponsabilização”, o fundador dos Trovante pretende, com esta história, transmitir uma série de valores “que se estão a perder”.

Daniel Pinto Lopes
Jornalista

No imediato não se recorda de como lhe surgiu a ideia de escrever um livro. Após uma pequena reflexão conclui ter-se tratado da junção de dois elementos – a sua “paixão” pelo mar e pelos cavalos.

Sentou-se ao computador e, “sem saber porquê”, começou a escrever. “Não tinha objectivos concretos”, refere o músico ao Expressões Lusitanas. À medida que foi redigindo, a narrativa tomou “algumas características de um livro infanto-juvenil”. Ao mesmo tempo, Luís Represas pretendia que a história fosse “transversal”, permitindo aos pais ter “algum prazer” quando estão a contar aos filhos.

Tição é um cavalo-marinho preto e o protagonista da trama. “É uma criança com todas as suas características”, tais como “a necessidade de arriscar”, “explorar o desconhecido” e o “prazer da aventura”, factores que desencadeiam a “desobediência” e a “prevaricação”. “Todas as crianças e adolescentes têm esta necessidade”, acrescenta Luís Represas.

O livro tem uma série de valores “à mão de semear”, mas não de uma forma “impositiva”. “Estão lá para quem os quiser agarrar e tratam-se de valores que se estão a perder”, considera. A solidariedade, honestidade, cumplicidade, o reconhecimento do erro, a responsabilidade e a responsabilização, o amor e a paixão são alguns deles.

“O grande acto de coragem de Tição é o reconhecimento do erro e das suas fraquezas perante todos e a sociedade, através da sua auto-crítica. Espero que esta lição passe para quem lê. Estamos numa era em que a desresponsabilização é crescente e esses valores são cada vez mais inexistentes”, assevera Luís Represas.

Escrever um livro é um “exercício completamente diferente”, sobretudo para quem está habituado a redigir histórias “condensadas em três minutos numa canção” durante 30 anos de carreira no mundo da música.

Para já, Luís Represas não consegue garantir se esta é uma experiência única ou para continuar. “Vamos ver. Há tanto caminho para andar e tantas coisas para fazer. Tudo pode acontecer”, disse.

“A Coragem de Tição” conta com as ilustrações de Catarina França e foi lançado pela Dom Quixote.

publicado por Expressões Lusitanas




03/01/2011

A Minha MENINA DE OIRO - Mariza - Fado Tradicional



O mais recente trabalho de Mariza - Fado Tradicional